José Manuel Rodrigues sucede a Rachid Madrane, presidente do Parlamento de Bruxelas, que desafiou o novo titular a criar um grupo e trabalho para aprofundar e desenvolver, ainda mais, a CALRE, indica a mesma nota.
O parlamentar madeirense, considerou que “as regiões são os alicerces da construção europeia”, afirmando ser “urgente reforçar a União Europeia como bloco político e económico” no atual contexto de guerras e conflitos.
“A União Europeia deve estar cada vez mais atenta às suas periferias, e aqui entra o reforço da política de coesão, mas também a necessidade de assegurar que as políticas comuns europeias são adaptadas às realidades e especificidades das regiões, em particular das que estão mais afastadas dos centros de decisão”, diz José Manuel Rodrigues citado no documento.
O presidente eleito defendeu que “não pode haver políticas únicas, porque não se pode tratar de forma igual aquilo que é diferente” e “os parlamentos regionais devem ter outras formas de participar na construção europeia”, através de novos mecanismos de relacionamento com as instituições europeias.
Rodrigues sugeriu a criação de “um senado e de uma câmara de representantes das regiões junto da União Europeia”.
O plenário da CALRE aprovou três resoluções sobre os “preparativos para as eleições europeias de 2024”, sobre as “catástrofes naturais na UE” e sobre “o papel das Assembleias Legislativas Regionais na proteção do Estado de direito”.
José Manuel Rodrigues foi eleito para um mandato de um ano, que pode ser renovável.