Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Moedas diz que 25 de Novembro foi dia em que democracia venceu o extremismo
Política 25 nov, 2023, 15:52

Moedas diz que 25 de Novembro foi dia em que democracia venceu o extremismo

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) afirmou hoje que celebrar o 25 de novembro de 1975 é "cada vez mais importante", realçando que "foi o dia em que a democracia venceu o extremismo".

"Celebrar o 25 de Novembro porque todas as datas contam. E esta em particular – o 25 de Novembro – é cada vez mais importante. Estamos quase nos 50 anos do fim da ditadura salazarista. Nos 50 anos de abril. Mas comemorar abril é, por si só, um exercício incompleto. Faltava algo. Esse algo que faltava era o 25 de Novembro", declarou Carlos Moedas na cerimónia comemorativa desta data nos Paços do Concelho de Lisboa.

Carlos Moedas defendeu que "reavivar a memória é aquilo que qualquer democracia madura deve fazer", observando que "reavivar a memória" do trouxe o país "até aqui é também lembrar o 25 de Novembro" e, com ele, "a vitória da democracia sobre qualquer tipo de totalitarismo".

Dizendo não querer um país sem memória, Carlos Moedas recordou o 25 de Novembro como um momento em que se viu a forma como o país estava dividido: entre aqueles que "queriam tomar o poder pela força, e aqueles que queriam uma transição democrática pacífica".

"Venceram estes últimos, que tiveram o seu grande representante na figura do então tenente-coronel Ramalho Eanes, a quem o país deve a gratidão eterna", enfatizou o presidente da autarquia lisboeta.

Nas palavras do autarca do PSD, o 25 de Novembro significou "a vitória da democracia sobre qualquer tipo de totalitarismo" e "vitória da democracia sobre o radicalismo", numa altura em que, disse, "havia modelos de totalitarismo para todos os gostos".

"Isto não era apenas uma fantasia de algumas mentes. Correspondeu também, na prática, a um projeto de poder, disse Carlos Moedas, sublinhando que esse "projeto de poder podia ter levado os portugueses por um caminho perigoso de fricção, de conflito e – porventura até – à guerra civil".

"Eram os tempos em que o poder militar pretendia ser monopolizador e motor do poder político. Eram os tempos em que alguns queriam que a legitimidade revolucionária substituísse a legitimidade eleitoral. Eram os tempos da Reforma Agrária, da nacionalização da banca, dos seguros, de parte da indústria. Eram os tempos que destruíram tantas e tantas empresas por todo o país, e que levaram o país à ruína económica", criticou Moedas.

Salientou o autarca do PSD que "tudo isto é hoje inconcebível" para os portugueses e que "se é inconcebível, devemo-lo ao 25 de Novembro de 1975".

Carlos Moedas alertou contudo para novos perigos no horizonte: "Hoje vemos os radicalismos à esquerda e à direita a atacar os moderados. Há um vazio, capturado pelas minorias barulhentas e os ativismos radicais estão aí. À falta de um ativismo social moderado que dê respostas concretas, é a estes radicalismos que as pessoas se agarram".

Lembrando o dia em que "a democracia venceu o extremismo", Carlos Moedas apontouo que considerou heróis dessa data, nomeadamente o general Ramalho Eanes, Jaime Neves, Melo Antunes e todos os militares do grupo dos 9, enaltecendo "os militares moderados que souberam interpretar a vontade do povo português – que sabiam que a legitimidade do voto é a única legitimidade que conta numa democracia".

Na cerimónia, discursou também o general Rocha Vieira, que defendeu que celebrar o 25 de Abril implica celebrar o 25 de Novembro e vice-versa.

No final da sessão solene evocativa do 25 de novembro, em que esteve presente o eurodeputado e vice-presidente da Comissão Política do PSD Paulo Rangel, entre outras figuras públicas, Carlos Moedas não quis prestar declarações aos jornalistas, após a recente polémica em que oo PS em Lisboa acusou a coligação na CML de fazer" operação de marketing” com 25 de Novembro.

Ao invés, o eurodeputado do CDS Nuno Melo aproveitou para dizer que o 25 de novembro é "uma data que une os democratas" e para criticar a atual posição do PS relativamente a esta data histórica que, em seu entenderm trouxe a liberdade e a democracia a Portugal, depois do 25 de abril ter provocado a queda do Estado Novo.

"Achamos inconcebível que o PS ou parte do PS renegue o 25 de novmebro de que também foi obreiro. Quando pensamos no 25 de novembro, pensamos naquele famoso comício na Fonte Luminosa em que Mário Soares e os moderados do PS, ao lado do CDS, se levantaram contra os extremismos", criticou.

Nuno Melo disse identificar razões pelas quais o PS renega o 25 de novembro, a começar pelo facto de alguns dirigentes locais e distritais socialistas ao tempo do 25 de novembro de 1975 terem estado ao lado do PREC, antes de evoluirem e associarem-se ao PS.

Outra razão, alegou, reside no facto de, em 2015, o PS "ter aberto a porta à extrema-esquerda" com a gerigonça e hoje "não se sentir confortável em celebrar o 25 de novembro".

Uma terceira razão, concluiu, está no facto de haver toda uma nova geração no PS que "não tem memória, nem política, nem histórica, à esquerda", desvalorizando assim esta data histórica de que o PS foi obreiro.

Lusa

Pode também gostar

Imagem de Rui Fontes deixa mensagem de tranquilidade (vídeo)

Rui Fontes deixa mensagem de tranquilidade (vídeo)

Imagem de Porto do Funchal recebe um navio que traz mais de 5 mil pessoas

Porto do Funchal recebe um navio que traz mais de 5 mil pessoas

Imagem de Marítimo contrata defesa sueco

Marítimo contrata defesa sueco

Imagem de PS defende a majoração dos apoios e a valorização dos salários (vídeo)

PS defende a majoração dos apoios e a valorização dos salários (vídeo)

Imagem de Miguel Albuquerque vai renunciar ao cargo (vídeo)

Miguel Albuquerque vai renunciar ao cargo (vídeo)

Imagem de Cabo Girão recebeu mais de 74 mil pessoas desde o início de março (vídeo)

Cabo Girão recebeu mais de 74 mil pessoas desde o início de março (vídeo)

Imagem de Marítimo em estágio de pré-época

Marítimo em estágio de pré-época

Imagem de Dom Nuno Brás pede aos cristãos que não vivam como ateus (Vídeo)

Dom Nuno Brás pede aos cristãos que não vivam como ateus (Vídeo)

Imagem de Brexit. Consultores comerciais temem subida dos preços nas trocas mercantis com o Reino Unido (Vídeo)

Brexit. Consultores comerciais temem subida dos preços nas trocas mercantis com o Reino Unido (Vídeo)

Imagem de Alguns madeirenses consideram que é quase impossível poupar nos dias de hoje (vídeo)

Alguns madeirenses consideram que é quase impossível poupar nos dias de hoje (vídeo)

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025