A linha de largada hoje foi reduzida ao mínimo, tornando a largada um desafio, mas também uma oportunidade. Que a Equipa dos Navegadores/Cidade do Funchal aproveitou da melhor forma.
Assim, em condições de vento fraco de nordeste, duas das equipas do grupo 3, tentaram assegurar a sua posição na linha mais do lado direito, junto à Comissão de Regatas, mas perderam velocidade e praticamente pararam à espera do sinal de largada.
Portugal, viu aqui uma oportunidade, passou a sotavento da África do Sul e Antígua e acelerou junto com a Croácia para largada, escolhendo o lado esquerdo do campo, onde se mantiveram durante algum tempo.
Mas a vela tem destas reviravoltas. Aqueles que largaram mal e foram praticamente obrigados a ir para a direita, acabaram por aproveitar um salto de vento favorável e a meio da bolina, Portugal encontrava-se mais à esquerda do campo e numa situação muito complicada, já com algum atraso para as restantes embarcações.
No final desta primeira bolina, Antígua liderava com uma enorme vantagem, que não mais largou, com África do Sul e Croácia a disputarem o segundo posto, com vantagem para esta última.
Portugal ainda se aproximou durante a primeira popa, mas a aposta no lado esquerdo do campo na segunda bolina revelou-se fatal, tendo perdido o contacto com o resto da frota.
Assim, a classificação final após o terceiro dia é a seguinte: Croácia (9 pontos), África do Sul (9), Antígua (6) e Portugal (6)
Amanhã, derradeira jornada dos 16 avos de final, terá lugar a última regata, onde a pontuação é a dobrar. Logo, qualquer uma das equipas pode passar para a fase seguinte.
Para Portugal passar, terá de ou ganhar a regata, ou ficando em segundo, garantir que Antígua fica em 3º nessa regata. Qualquer outra combinação significará a eliminação da equipa das Quinas.
A previsão é mais animadora para amanhã, estando previsto vento do quadrante sul/este, entre os 10 e 12 nós.