“Pedimos, no mínimo, que parem quaisquer ataques contra estabelecimentos de saúde”, disse o chefe da OMS Europa, Hans Kluge.
“Em segundo lugar, devemos proteger os civis, as crianças e, em terceiro lugar, devemos permitir o acesso da ajuda humanitária de Rafa ao interior de Gaza, porque todos os nossos abastecimentos já estão ali baseados, mas a fronteira ainda não está aberta”, acrescentou Kluge.
Entre 200 e 300 pessoas morreram na terça-feira no hospital Ahli Arab, no centro de Gaza, segundo o Ministério da Saúde do território palestiniano, enquanto o Hamas, a organização islâmica no poder na Faixa de Gaza, fala em mais de 500 mortos.
O Estado israelita e os palestinianos culpam-se mutuamente pela explosão, com o primeiro alegando ter provas da responsabilidade do grupo armado palestiniano Jihad Islâmica, enquanto o último nega o seu envolvimento e, tal como o Hamas, acusa Israel pelo ataque.
Desde que os militantes do Hamas atacaram o sul de Israel, em 07 de outubro, a OMS registou 140 ataques contra instalações de saúde: seis em Israel, 77 na Cisjordânia e 57 em Gaza.
Mais de 1.400 pessoas morreram em Israel, a maioria delas civis, em 07 de outubro, vítimas de ataques sem precedentes do grupo islamita Hamas.
Desde esse dia, cerca de três mil pessoas foram mortas em ataques retaliatórios israelitas em Gaza, a maioria civis, incluindo centenas de crianças, segundo as autoridades locais.
Lusa