As autoridades não divulgaram o número exato de mortos, afirmando que querem primeiro informar as respetivas famílias, mas antes tinham referido a existência de três feridos graves.
O atacante, um homem de 32 anos residente em Roterdão que envergava equipamento de combate, carregava uma mochila, e empunhava uma arma de fogo, foi detido no centro médico da Universidade Erasmus, onde ocorreu o segundo dos dois tiroteios, de acordo com a imprensa local.
Pelas 14h25 locais (13h25 de Lisboa), a polícia recebeu informação sobre um tiroteio numa das salas do centro médico da Universidade Erasmus, no sul da cidade, e num apartamento situado a aproximadamente 1,5 quilómetros de distância.
Depois dos tiroteios, registaram-se dois incêndios, que se crê terem sido ateados pelo autor dos disparos: um na casa, onde duas pessoas ficaram feridas, e outro no centro médico universitário, que causou ferimentos num professor.
O ministro da Saúde cessante, Ernst Kuipers, disse estar a acompanhar de perto a situação e expressou empatia com as vítimas.
Antes de assumir o cargo de ministro, em 2021, Kuipers foi presidente do conselho de administração do Hospital de Roterdão.
As equipas policiais realizaram buscas no centro médico universitário, que foi evacuado, e instaram os cidadãos a evitar deslocar-se lá, indicando que o incêndio se encontra já controlado.