Na nota, a transportadora disse que a ANA – Aeroportos de Portugal, operada pela francesa Vinci, “está a tentar aumentar as taxas de forma excessiva e injustificada em todo o país, incluindo Lisboa (+18%), Porto (+13%), Faro (+12%), Açores (+8%) e Madeira (+9%)”, alertando que isso terá “um impacto muito negativo na conectividade, no turismo e no emprego em Portugal, nomeadamente nas economias insulares”.
A Ryanair considera que “não há qualquer justificação para estes aumentos excessivos de preços além das já elevadas taxas aeroportuárias da ANA”, referindo que a gestora “não tem concorrência em Portugal”.
Para a Ryanair, este aumento “é exatamente o oposto do que os aeroportos portugueses precisam”, particularmente “os da Madeira e dos Açores, que dependem de taxas aeroportuárias baixas para impulsionar” a conectividade e o turismo.
“Surpreendentemente, em vez de procurar reduzir os custos de acesso às ilhas, a ANA está a tentar tornar o acesso ainda mais caro”, destacou, com aumentos nas taxas na Madeira e nos Açores, “além dos aumentos excessivos aplicados no ano passado, prejudicando irremediavelmente a competitividade da Madeira e dos Açores”.
Na mesma nota, a Ryanair disse que “já foi obrigada a encerrar a sua base nos Açores na sequência dos anteriores aumentos de taxas da ANA”, e apelou à concessionária “para que reduza as taxas aeroportuárias para modo a evitar o mesmo destino para a Madeira”.
Lusa