As atuais medidas sancionatórias preveem restrições a viagens para a UE, a congelação de bens e a proibição de colocar fundos ou outros recursos económicos à disposição das quase 1.800 pessoas e entidades inscritas na lista estabelecida pelo bloco europeu.
O Presidente russo, Vladimir Putin, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, e o antigo Presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych integram a lista, que inclui ainda bancos e instituições financeiras, empresas dos setores militar e da defesa, forças armadas, grupos paramilitares e partidos políticos, entre outras entidades e indivíduos.
Desde o reconhecimento pela Rússia das zonas não controladas pelo Governo ucraniano das províncias de Donetsk e Lugansk na Ucrânia, em 21 de fevereiro de 2022, e a invasão militar do território ucraniano, ocorrida em 24 de fevereiro de 2022, a UE impôs uma série de novas sanções contra a Rússia.
Estas sanções vêm juntar-se às medidas em vigor impostas a Moscovo desde 2014, na sequência da anexação da península ucraniana da Crimeia e da não aplicação dos acordos de Minsk, que estabeleciam um cessar-fogo entre o exército ucraniano e os separatistas russos em conflito no leste da Ucrânia.