O presidente da Federação de Bombeiros da Madeira considera que os meios aéreos não são suficientes para combater incêndios na Região. Em entrevista à Antena 1, Rocha da Silva defende a limpeza e aproveitamento contínuo da floresta, para garantir uma cultura de prevenção.
Rocha da Silva diz que o custo dos meios aéreos durante seis meses dá para 161 postos de trabalho na floresta durante todo o ano. O presidente da Federação de Bombeiros da Madeira usa o exemplo de Pedrógão Grande para demonstrar que não basta aviões e helicópteros.
Rocha da Silva lembra ainda, a propósito dos incêndios do Continente, que foi o atual primeiro-ministro quem tomou a decisão de extinguir a polícia florestal, quando era Ministro da Administração Interna. O presidente da Federação de Bombeiros tem a opinião que a Madeira tem os bombeiros que os decisores políticos deixam ter mas defende mais incentivos aos bombeiros voluntários.
A entrevista de Rocha da Silva pode ser ouvida após as notícias das 17:00, na Antena 1. Uma entrevista conduzida pelo jornalista Paulo Santos.