A Madeira está abrangida pelo aumento salarial resultante do acordo alcançado, este domingo, entre os CTT e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT).
Os CTT – Correios de Portugal e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações acordaram aumentos salariais com efeitos retroativos a 1 de janeiro deste ano, segundo informou a estrutura sindical em comunicado.
De acordo com o comunicado, desde 1 de janeiro de 2017 aplicam-se aumentos a todos os trabalhadores dos CTT associados do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, os quais começam em 0,65%.
Os aumentos salariais dependem do escalão de rendimento de cada trabalhador.
Para vencimentos até 1.267,20 euros o aumento é de 1%, para salários entre 1.267,20 até 1.889,60 euros de O,75% e com vencimentos acima de 1.889,60 e até 2.772,30 euros de 0,65%.
Os CTT e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações acordaram ainda aumentos salariais para os trabalhadores filiados deste sindicato que não foram abrangidos pela tabela salarial de 2016, também com efeitos retroativos a 1 de janeiro.
Neste caso, para os trabalhadores com vencimentos até 1.250,90 euros o aumento salarial é de 1,3%, para salários acima de 1.250,90 e 1.872,70 euros o aumento é de 0,9% e acima deste último valor e até 2.753,00 euros o aumento é de 0,7%, no valor mínimo de dez euros.
Vítor Narciso, do sindicato, explicou à Lusa que estes aumentos aplicam-se aos trabalhadores que não aderiram individualmente ao acordo individual, e estimou em mais de 2.000 os associados do sindicato que beneficiarão.
O SNTCT continua com o processo colocado em tribunal contra os CTT por discriminação salarial, em que acusa a empresa de não ter aplicado o aumento salarial aos trabalhadores filiados no SNTCT, que não subscreveu o acordo salarial desse ano.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações tem cerca de 4.800 associados – 130 na Madeira – que são trabalhadores dos CTT, disse à Lusa o dirigente sindical Vítor Narciso.
Pelas contas de 2016, disponíveis na página da empresa na Internet, a empresa tem cerca de 12 mil trabalhadores em Portugal.
LUSA