"Todos os portugueses com quem, até ao momento, foi estabelecido contacto encontram-se bem, não tendo reportado problemas de saúde ou danos materiais substantivos", assegura o ministério, em nota à comunicação social.
Manifestando "total solidariedade para com as autoridades e população marroquinas", a diplomacia portuguesa garante que está a acompanhar "em permanência" a situação, mantendo contacto "com os cidadãos portugueses no país, em particular na zona do epicentro sísmico".
O ministério está a recolher "toda a informação necessária, especialmente a respeitante aos cidadãos portugueses no território", sublinhando, porém, que "as comunicações em território marroquino estão condicionadas".
O balanço do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira à noite subiu para 820 mortos e 672 feridos, dos quais 250 graves, segundo o Ministério do Interior marroquino.
A província com mais vítimas registadas é Al Haouz, a sul de Marraquexe e próxima do epicentro, com 394 mortos, segundo o balanço até às 10:00 locais (mesma hora em Lisboa), citado pela agência espanhola EFE.
Segue-se Taroudant (271 mortos), Chichaoua (91), Ouarzazate (31), Marraquexe (13), Azilal (11), Agadir (5), Casablanca (3) e Al Youssufia (1).
De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos, o sismo atingiu a magnitude 7,0 na escala de Richter e ocorreu na região de Marraquexe (norte) às 23:11, a uma profundidade de oito quilómetros.
O epicentro foi na localidade de Ighil, situada a cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Marraquexe.
O forte sismo foi sentido em Portugal e Espanha.