"Em relação aos privados existe uma linha de apoio em que podem submeter uma candidatura com um cofinanciamento de até 85% para a limpeza e para a reconversão dos terrenos", através do Programa de Desenvolvimento Rural da RAM, explicou Susana Prada no final de uma visita à torre de vigilância do Cabeço da Quebrada, no concelho nortenho do Porto Moniz, considerando que a "adesão em sido bastante razoável".
Desde 15 de junho que está ativo na Madeira o Plano Operacional de Combate aos Incêndios Florestais (POCIF), permanecendo até 15 de outubro.
A secretária regional do Ambiente e Recursos Naturais observou o dispositivo de vigilância fixa e móvel a incêndios florestais implementado pelo Corpo de Polícia Florestal da região em que a vigilância das serras, acima da cota dos 700 metros, é feita com recurso a seis postos fixos e a 60 móveis, 24 horas por dia.
No que concerne à limpeza dos terrenos que são pertença da região – cerca de 40% – Susana Prada ressalvou que o trabalho é feito anualmente na tentativa de evitar os incêndios.
"Nós, nas áreas sobre nossa gestão que representam 40% da área florestal, temos uma ação de prevenção 365 dias por ano, cortando mato e removendo plantas invasoras, recorrendo depois à plantação de plantas endémicas e indígenas, que são aquelas que ardem com menor facilidade", afirmou.
Recomendou ainda a todos os residentes que não adotem comportamentos "perigosos" durante o período de verão.
O POCIF tem a participação da Proteção Civil Regional – que é tutelada pela Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais – e do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, entidade que concebeu o plano de prevenção e vigilância aos incêndios florestais e que é tutelada pela Secretaria do Ambiente.