Em comunicado, o SOJ lamenta que o Ministério da Justiça "insista em empurrar os trabalhadores para a luta, mantendo o país e o povo português desprovidos de um verdadeiro e eficaz sistema de justiça".
Os oficias de justiça estão em lua desde 10 de janeiro último por melhores condições de trabalho e, também, exigindo o cumprimento das leis da República, nomeadamente as Leis do Orçamento do Estado.
Segundo o SOJ, sem as condições reivindicadas "não é possível realizar justiça".
O sindicato diz que vai manter a greve, que decorre desde janeiro, durante as tardes, sem prejuízo de nos próximos dias avançar por outras formas de luta.
Os oficiais de justiça iniciaram no dia da abertura do ano judicial, em janeiro, uma greve por tempo indeterminado contra a falta de funcionários e o congelamento de promoções.
A paralisação decorre no horário das 13h30 à meia-noite e repete-se diariamente até haver resposta do Governo às reivindicações sindicais.
Também o Sindicato dos Funcionários Judiciais iniciou hoje uma greve que se inicia à hora para qual a agenda do magistrado tem as diligências designadas e que termina, da parte da manhã, às 12h30, e depois, da parte da tarde, inicia-se também com a hora da marcação da diligência e termina às 17h00.