O navio transportava mais de 50.000 litros de combustível de contrabando, informou a agência noticiosa Fars, citando Mojtaba Ghahramani, o magistrado-chefe da província meridional iraniana de Hormozgan.
Mojtaba Ghahramani acrescentou que a marinha dos Guardas da Revolução – o exército ideológico do regime – tinha confiscado o navio e "prendido quatro indivíduos" durante a operação.
O responsável anunciou ainda que o combustível seria reintegrado na "rede de distribuição legal" do país, mas não foi especificada a origem do navio, nem a data da operação.
Nas últimas semanas, as forças armadas americanas reforçaram a sua presença no Golfo, alegando que o Irão se apodera de navios, ou tentava fazê-lo nesta via marítima estratégica para o comércio mundial.
A 06 de julho, os americanos afirmaram que os tinha sido apresado um navio comercial no Golfo, um dia depois de terem acusado as forças iranianas de terem efetuado duas tentativas semelhantes ao largo da costa de Omã.
Por seu turno, Teerão respondeu que o navio intercetado transportava "mais de um milhão de litros de combustível de contrabando".