Segundo os dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, após corrigido o efeito de temperatura e dias úteis, o aumento no consumo de energia elétrica em agosto ficou nos 0,7%.
No sentido oposto, entre janeiro e agosto, o consumo registou uma diminuição de 0,5%, ou 0,6% com correção da temperatura e dias úteis.
Em agosto, as condições foram particularmente favoráveis para a produção eólica, com um índice de 1,16 (média histórica de 1), tendo a produção fotovoltaica um índice de 1,02.
Já a produção hidroelétrica manteve-se em regime seco, algo normal no período de verão, apontou a gestora do Sistema Elétrico Nacional.
Durante o mês de agosto, a produção renovável abasteceu 46% do consumo, a produção não renovável 24%, enquanto os restantes 30% corresponderam a energia importada.
Já no acumulado dos primeiros oito meses do ano, a produção renovável abasteceu 57% do consumo, repartida pela eólica com 24%, pela hidroelétrica com 19%, pela fotovoltaica com 8% e pela biomassa com 6%.
Por sua vez, a produção a gás natural abasteceu 21% do consumo, enquanto os restantes 22% corresponderam a energia importada.
Durante os primeiros oito meses do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica foi de 0,78, o de produtibilidade eólica 0,96 e o de produtibilidade solar 1,06.
Relativamente ao consumo de gás natural, registou-se uma descida de 23% em agosto, face ao período homólogo, mantendo-se a tendência verificada ao longo do ano, com o segmento de produção de energia elétrica a baixar 39% e o segmento convencional a cair 5,3%.
Entre janeiro e agosto, o consumo de gás natural diminuiu 21% face ao período homólogo, com um recuo de 40% no segmento de produção de energia elétrica e uma queda de 4,8% no segmento convencional.
Lusa