Nos primeiros sete meses do ano, as dormidas rondaram os 6,2 milhões, +18,5% do que no mesmo período do ano precedente.
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE, é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, em julho de 2023, apresentaram um ligeiro decréscimo homólogo de 1,3%, variação simétrica à verificada a nível nacional (+1,3%).
Na Região, as dormidas de residentes em Portugal tiveram uma quebra de 9,9% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 193,9 mil (17,9% do total), enquanto as de residentes no estrangeiro subiram 6,0%, situando-se em 889,5 mil. Note-se que, face a julho de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +63,8%, sendo de +25,1%, no caso das geradas por residentes no estrangeiro. Os hóspedes entrados, em julho de 2023, com residência no País, totalizaram 46,2 mil e os com residência no estrangeiro 153,7 mil.
No País, em julho de 2023, o mercado interno contribuiu com 2,8 milhões de dormidas, tendo recuado 2,9% em termos homólogos. Os mercados externos predominaram (peso de 68,1%) e totalizaram 6,0 milhões de dormidas, crescendo 3,4%.
Estimativa
Rapida PT
Os primeiros dados estimados, na Região, para o mês de referência, mostram que os principais mercados emissores de residentes no estrangeiro representaram 82,1% do total de dormidas. Nesse conjunto, o mercado do Reino Unido é o que regista mais dormidas, em julho de 2023, com cerca de 192,4 milhares (-4,5% que no mês homólogo), seguido da Alemanha, com 182,0 milhares (+3,1%) e da França, com 79,8 mil (+4,4%).
Em julho de 2023, 7,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes.