O módulo focou-se na recolha de informação relativa ao tempo despendido na utilização de competências específicas pelas pessoas, no exercício da sua atividade profissional, tendo sido analisados os resultados relativamente aos tipos de tarefas desempenhadas (cognitivas, manuais e sociais), ao uso de dispositivos digitais e aos métodos de trabalho adotados.
Cerca de 12,1% das pessoas indicaram gastar, pelo menos, metade do tempo de trabalho em leitura de documentos técnicos e 10,4% em cálculos relativamente complexos. A nível nacional, registaram-se proporções de 13,5% e 9,2%, respetivamente.
Da população alvo, 33,1% dos indivíduos indicaram despender a maior parte do seu tempo profissional em trabalhos físicos árduos e 17,8% em tarefas que exigem destreza manual. No País, observaram-se, 26,1% ao nível dos trabalhos físicos árduos e 15,2% ao nível da destreza manual.
Do total, 15,6% indicaram não despender qualquer tempo a interagir, sobre assuntos profissionais, com pessoas internas à organização onde trabalha e 28,9% com pessoas externas. Porém, 35,3% dos inquiridos indicaram fazê-lo em metade ou na totalidade do seu tempo de trabalho com pessoas internas ao trabalho e 34,8% com pessoas externas. A nível nacional, a ausência de interação interna foi referida por 10,0% das pessoas e a ausência de interação externa por 25,3%. Foi referida ainda, a nível nacional, a interação em pelo menos metade do tempo com pessoas internas por 31,0% dos indivíduos e a interação com pessoas externas por 31,8%.
Quanto ao uso de dispositivos digitais para fins profissionais, 31,1% dos indivíduos indicaram passar a totalidade ou a maior parte do seu tempo a trabalhar com recurso a estes dispositivos, valor inferior à média nacional (36,6%).
No que respeita aos métodos de trabalho, 53,2% dos respondentes referiram que o seu trabalho envolve sempre ou quase sempre tarefas repetitivas e 40,8% tarefas padronizadas. No País, estas respostas foram a opção, respetivamente, de 29,8% e 26,0% dos inquiridos.