Transformado por estes dias no ‘Parque do Perdão’, o jardim tem agora uma pequena capela e 150 confessionários fabricados por reclusos das prisões de Coimbra, Paços de Ferreira e do Porto, em materiais recicláveis e adaptados a pessoas com mobilidade reduzida.
À espera do Papa Francisco, fora da zona delimitada por baias e com acesso limitado, estava Maria Luísa, de 30 anos, voluntária na JMJ e natural das Honduras, acompanhada por duas jovens do Peru.
“Ontem [quinta-feira], devido às nossas funções não conseguimos ver o Papa. Como temos a manhã livre decidimos vir para o podermos ver. Queremos vê-lo e saudá-lo”, referiu.
Antes da chegada do Papa, prevista para as 09:00, ouviam-se peregrinos a bater palmas, entoar cânticos e a gritar de euforia, embora em número bastante reduzido, comparando com a ‘enchente’ que se registou mesmo ali ao lado, na Praça do Império, na quarta-feira, dia de chegada do Papa.
Segundo a Santa Sé, durante a JMJ, haverá 150 sacerdotes para a confissão naquele local, que ouvirão confissões nas cinco línguas oficiais da Jornada (português, inglês, espanhol, francês e italiano).
A área onde os jovens se vão confessar, no Jardim Vasco da Gama, perto do Palácio de Belém, insere-se no espaço que a JMJ designou por ‘Cidade da Alegria’, que inclui também uma feira vocacional.
A passagem por Belém vai ser breve e pelas 09:45 o chefe da Igreja Católica vai encontrar-se com os representantes de alguns centros de assistência sócio-caritativa no Centro Paroquial de Serafina.
Depois da visita, Francisco tem agendado um almoço com jovens na Nunciatura Apostólica (a embaixada do Vaticano em Lisboa), onde está hospedado.
Durante a tarde, o líder da Igreja Católica participa como peregrino na Via-Sacra, num dia também marcado por um protesto contra este encontro mundial.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, e que conta com a presença do Papa Francisco.
Lusa