Na conferência de imprensa diária sobre a operação de segurança da JMJ, que hoje começou em Lisboa, Pedro Moura, da direção nacional da PSP, referiu duas situações criminais que estão o ocorrer, designadamente de especulação e de burlas com os códigos QR das credenciais dos peregrinos.
“A possível prática do crime de especulação em que peregrinos são contactados por supostos condutores de veículos contratados pela organização para os transportarem aos seus locais de acolhimento e depois exigem avultadas quantias por esse serviço na ordem de mais de 100 ou 200 euros”, disse.
Pedro Moura pediu aos peregrinos para que “não aceitem este tipo de transportes”, contactem a organização e a PSP e para que fixem “o maior número de elementos necessários, sobretudo a matrícula do veículo”.
O oficial da PSP afirmou que a outra situação reportada está relacionada com a utilização fraudulenta dos códigos QR das credenciais dos peregrinos que têm o serviço de alimentação.
Pedro Moura explicou que, nesta situação, quando o peregrino vai fazer a refeição já alguém a fez e não tem direito a essa refeição.
“Em ambos os casos são pequenos números, no caso da especulação são duas denúncias”, disse, acrescentando que nas burlas a polícia foi alertada pela organização e ainda não há denuncias formais.
A JMJ decorre de hoje até dia 6 de agosto em Lisboa, onde são esperadas mais de um milhão de pessoas.