Dados publicados ontem pelo Banco de Portugal, que é a verdadeira fonte de informação sobre receitas turísticas, indicam que os turistas residentes nos Estados Unidos despenderam em Portugal até Maio 827,6 milhões de euros, com um aumento em 63,6% ou 321,7 milhões de euros em relação ao ano passado.
Assim, os Estados Unidos foram a origem de 10% das receitas turísticas portuguesas e de 15,5% do aumento registado no período, com contributo de 321,7 milhões para um aumento global de 2.072,27 milhões.
Ainda assim os Estados Unidos foram apenas o 5º maior emissor para Portugal em contributo para as receitas turísticas, depois do Reino Unido, número 1, com 1.231,7 milhões de euros, Alemanha, nº 2, com 965,23 milhões, França, nº 3, com 943,95 milhões, e Espanha, nº 4, com 888,80 milhões,
Mas na comparação com 2022, em que foi atingido um novo recorde de receitas turísticas, com o montante de 21.107,16 milhões de euros, o mercado emissor que mais reforça o seu contributo para o crescimento das exportações portuguesas de turismo é os Estados Unidos, com a única subida superior a 300 milhões de euros.
Cálculos do PressTUR permitiram ver que o aumento de gastos em Portugal de turistas residentes nos Estados Unidos foi, até Maio, de 321,73 milhões de euros, o que equivale a 15,5% do aumento total no período.
Depois dos Estados Unidos, os turistas que mais aumentaram gastos em Portugal foram os residentes no Reino Unido, com mais 236,46 milhões, representando 11,4% do aumento global, os residentes em Espanha, com subida de 232,7 milhões de euros ou 11,2% do aumento total, e os residentes na Alemanha, com aumento de 209,10 milhões ou 10,1% do aumento total.