Segundo a nota publicada na página da Procuradoria da República da comarca de Lisboa, em causa estão os crimes de associação criminosa, branqueamento, burla informática e nas comunicações, falsidade informática e acesso ilegítimo.
O ‘phishing’ é o nome dado ao esquema fraudulento em que o infrator se faz passar por uma instituição legítima para levar as pessoas a partilharem dados sensíveis (palavras-passe, números de cartões de crédito ou outros dados) para se apropriar de dinheiro.
“Resulta da investigação que contactavam telefonicamente titulares de contas bancárias, a fim de capturar credenciais de autenticação forte com o intuito de realizar operações a débito, sem a autorização e contra a vontade dos respetivos titulares”, pode ler-se na nota divulgada.
Segundo o MP, a prática dos crimes terá decorrido entre junho de 2021 e maio de 2022, tendo este processo sido descrito “de especial complexidade” e ao qual foram apensados 146 inquéritos, numa investigação coordenada pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.