“A voz das jogadoras foi ouvida, demos mais um passo rumo à igualdade de género na nossa modalidade, ao mais alto nível competitivo. Este é um legado que fica”, afirmou a FIFPro, em comunicado.
O sindicato refere ainda que “a confirmação da equiparação de condições e a compensação garantida a cada jogadora no próximo Mundial é o resultado de uma ação coletiva e de uma negociação construtiva de muitas jogadoras e estruturas sindicais”.
Em março, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou um aumentou os prémios monetários para o Mundial feminino para 150 milhões de euros, valor que triplica o atribuído em 2019.
No valor total, está prevista uma verba que será atribuída diretamente às jogadoras e não gerida pelas federações nacionais.
Assim, as jogadoras que forem eliminadas na fase de grupos receberão um prémio de 30.000 dólares (28.000 euros), valor que aumentará para 60.000 dólares (56.000 euros), caso cheguem os oitavos de final.
A presença nos ‘quartos’ vale 90.000 dólares (84.000 euros), e nas ‘meias’ 165.000 (153.000), estando previsto um prémio de cerca de 270.000 dólares (252.000 euros) para as novas campeãs mundiais.
O Mundial feminino de futebol decorrerá entre 10 de julho e 10 de agosto, na Nova Zelândia e Austrália, e marcará a estreia de Portugal na competição, para a qual o selecionador Francisco Neto convocou 23 jogadoras.
No Mundial2023, Portugal defrontará na fase de grupos os Países Baixos (23 de julho), depois o Vietname (27) e, no último jogo do Grupo E, os Estados Unidos (01 de agosto), com os três jogos a decorrerem em Dunedin, Hamilton e Auckland, na Nova Zelândia.
Lusa