“O ombro não é fácil de recuperar. Estamos a fazer o que podemos com o fisioterapeuta para deixar o ombro em boas condições”, revelou Miguel Oliveira, em declarações divulgadas hoje pelo sítio oficial do Mundial de MotoGP na internet.
O piloto natural de Almada participou num evento promovido pela marca Aprilia, onde teve oportunidade de rodar com uma mota de competição, mas disse sentir-se “desconfortável” devido à lesão sofrida na queda com o francês Fábio Quartararo (Yamaha) no GP de Espanha.
“Fiz algumas voltas para os fãs mas senti-me desconfortável. Não sei se vou correr em Mugello. Vou esperar pela semana da corrida para saber. Quero regressar a 100 por cento e ser competitivo”, frisou Miguel Oliveira.
O piloto luso, que já falhou o GP de França, em 14 de maio, reconhece que a cada ausência perde ritmo de corrida.
“Vai ser duro porque em cada corrida perde-se o ritmo. Temos de regressar de uma forma segura e sem pensar em lesões. Mas tenho de me sentir a 100 por cento”, sublinhou.
Miguel Oliveira acredita que pode “fazer bons resultados”.
“É uma pena não ter podido fazer mais corridas aos domingos pois sei que os resultados apareceriam”, concluiu.
O piloto português, que este ano trocou a KTM pela RNF Aprilia, já tinha sido abalroado pelo espanhol Marc Márquez (Honda) na corrida principal do GP de Portugal, prova de abertura do campeonato do mundo, em 26 de março, falhando a prova seguinte, na Argentina, por lesão.
Depois de ter regressado no GP dos Estados Unidos, voltou a ser colocado fora de prova na corrida principal do GP de Espanha, quarta ronda do calendário, que ditou a ausência do GP de França de 14 de maio devido a uma lesão no ombro esquerdo.
A próxima ronda do campeonato, a sexta, será o GP de Itália, em Mugello, em 11 de junho.
Lusa