A avaliação do “excesso de mortalidade”, que compara os óbitos do mês em referência, com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019, mostra que houve um défice de mortalidade de 4,7%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, só em março de 2017, o número de óbitos ter sido inferior a março de 2023.
De notar que não foram averbados óbitos com menos de um ano nem fetos-mortos no terceiro mês de 2023.
Ainda em março de 2023, contabilizaram-se 142 nados-vivos, menos um nascimento que em março de 2022. O número total de nados-vivos registados nos três primeiros meses de 2023 (435) foi superior ao verificado no mesmo período de 2022 (430) em 1,2% (mais 5 nados-vivos).
Destes valores de nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 97 indivíduos em março de 2023, menos penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -167. No 1.º trimestre de 2023, o valor acumulado do saldo natural foi de -328, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2022 (-426).
No terceiro mês de 2023, celebraram-se 69 casamentos, correspondendo a um aumento de 43,8% relativamente ao número de casamentos realizados em março de 2022 (mais 21 casamentos). De janeiro a março de 2023 foram celebrados 185 casamentos, mais 44 (+31,2%) do que no período homólogo.