Evans concluiu as 20 especiais com o tempo de 2:50.54,3 horas, deixando o segundo classificado, o estónio Ott Tänak (Ford Puma), a 27 segundos, e o terceiro, o finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20), a 58,6.
"Temos trabalhado há muito por isto (vitória), mas é surpreendente quanto parece insignificante neste momento", frisou Elfyn Evans.
O vencedor da prova croata sublinha que voltou "a sentir falta do amigo" Craig Breen, que morreu há 10 dias num teste de preparação desta prova, mal cortou a meta.
O finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris), campeão mundial em título, subiu ao quarto lugar logo de manhã, terminando a prova a 1.18,3 minutos do vencedor.
Já o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), que partiu para este derradeiro dia de prova na quarta posição, baixou ao quinto lugar por troca com Rovanperä, queixando-se de alguma subviragem na frente do seu Yaris.
No entanto, o piloto francês, que não está a fazer o campeonato a tempo inteiro, foi o terceiro mais rápido na ‘power stage’, ganha pelo belha Thierry Neuville (Hyundai i20), e somou três pontos, suficientes para o manterem ainda no comando do campeonato, com os mesmos 69 pontos de Evans.
"Tínhamos ritmo para mais, mas não era o nosso fim de semana", frisou Ogier, que vai falhar a próxima prova, o Rali de Portugal (de 11 a 14 de maio), devendo regressar na ronda seguinte, em Itália.
Desta forma, Evans terá de abrir a pista no primeiro dia da prova portuguesa, seguido do vencedor do ano passado, Kalle Rovanperä, que é terceiro do Mundial, com menos um ponto do que o duo que comanda (tem 68). Ott Tänak é quarto, com 65 pontos.
Ou seja, os quatro primeiros do campeonato do mundo estão separados por apenas quatro pontos, com quatro das 13 jornadas disputadas.
Thierry Neuville é o quinto, com 58 pontos.
No Mundial de Construtores, a Toyota lidera com 161 pontos, contra os 132 da Hyundai.