"A estimativa aponta para um investimento de 55 milhões por parte da Câmara e os restantes por parte dos privados", disse o presidente da autarquia no final da reunião do executivo camarário.
Paulo Cafôfo esclareceu que o projeto tem por base o levantamento do património urbano do Funchal, efetuado "edifício a edifício e com um pormenor nunca antes feito na cidade", realçando que a iniciativa assinala uma "nova era" na reabilitação.
O autarca explicou, ainda, que a operação se insere no âmbito do programa ARU – Áreas de Reabilitação Urbana, ao abrigo do qual já foram recuperados 70 imóveis desde 2014.
"Vamos estender os apoios e os benefícios fiscais da ARU por 15 anos, ou seja, vão atravessar três revisões do Plano Diretor Municipal", disse Paulo Cafôfo, lembrando que os benefícios tinham um prazo de apenas três anos.
"É preciso dizer que esta operação de reabilitação urbana considera também o investimento público, nomeadamente a intervenção da autarquia na reabilitação do espaço público", vincou, sublinhando que a reabilitação terá "consequências e repercussões" no comércio, no turismo e na habitação.
A Câmara Municipal do Funchal é lidera pela coligação Mudança (PS, BE, PTP, MPT e PAN), que derrotou o PSD nas eleições autárquicas de 2013.