Em comunicado, a equipa dirigida pelo malaio Razlan Razali revelou estar a “fazer pressão para sanções mais pesadas e duras por parte dos comissários desportivos”.
“As corridas de MotoGP, sejam elas sprint ou as principais, são a alta velocidade e alta intensidade, em que todos os pilotos querem vencer a qualquer custo. Contudo, esse comportamento agressivo pode, muitas vezes, conduzir a consequências nefastas, não só para os próprios pilotos como para os seus adversários”, lê-se.
A RNF Aprilia defende, por isso, que “o incidente entre Marc Márquez e Miguel Oliveira deve servir de chamada de atenção para os pilotos de MotoGP, Moto2 e Moto3”.
“É imperativo que sejam lembrados da severidade das sanções para qualquer tipo de condução irresponsável”, acrescenta o mesmo comunicado.
A equipa do piloto português diz que “condena este tipo de comportamento” e defende “penalizações mais rígidas para impedir futuros incidentes”, incluindo dos seus “próprios pilotos”.
“Instamos os comissários da FIM [Federação Internacional de Motociclismo] a tomar ações decisivas rapidamente contra este tipo de condução irresponsável, estabelecendo exemplos para os pilotos mais novos”, diz ainda a RNF.
A equipa de Miguel Oliveira diz acreditar que “a segurança é a principal prioridade em qualquer desporto e o MotoGP, [Campeonato do Mundo de velocidade], deve tomar as medidas necessárias para garantir a segurança de todos os seus pilotos”.
A RNF promete, ainda, “apoiar os comissários da FIM nos esforços em curso para desenvolver pilotagem mais segura e responsável”.
Miguel Oliveira foi abalroado pelo espanhol Marc Márquez (Honda) na terceira de 25 voltas do GP de Portugal, no domingo, primeira prova do Mundial de Velocidade.
O português sofreu uma contusão na perna direita e lesões nos tendões, sendo obrigado a falhar pelo menos a próxima ronda, na Argentina.
Marc Márquez fraturou o polegar da mão direita e também não vai participar nesta segunda prova do campeonato.
Lusa